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A Cruz Está Vazia

O cinema já explorou bastante a história de Jesus. Um dos mais famosos filmes foi “A Paixão de Cristo”, do contemporâneo Mel Gibson, lançado em 2004. Com os recursos cinematográficos do momento, conseguiu escancarar o sofrimento do crucificado de Nazaré. As cenas impactantes, fortes e realistas continuam em evidência em vídeos postados.

Uma das observações que devemos fazer, de acordo com a Bíblia, é a de que o filme mostrou o sofrimento pelo sofrimento, evidenciando a dor física do Senhor. O ícone do Cristo fisicamente esquálido e eternamente crucificado pertence à devotio católica tradicional. Para os reformadores a questão central é a natureza do sofrimento de Cristo. Fisicamente, outros sofreram e sofrem. Ocorre que Jesus levou sobre si os pecados de toda a humanidade. O diferencial no sofrimento de Cristo é que ele foi vicário, ou seja, sofrimento em favor de outrem. “O justo sofreu pelo injusto”. Como disse Agostinho: “Deus teve apenas na terra um Filho sem pecado, mas nenhum sem sofrimento”.

Evidentemente, neste domingo, devemos falar da vitória! “Nosso evangelho não termina num cadáver, mas num Conquistador; não numa tumba, mas numa vitória” (S. Jones). Hoje, é tempo de viver a vida de ressuscitados. A partir de Jesus Cristo, todo dia é dia de ressurreição. “Nosso Senhor escreveu a promessa da ressurreição não somente nos livros, mas em cada folha da primavera” (Lutero). A ressurreição de Jesus é o fato mais importante e mais bem firmado de toda a história.

Sobretudo, a obra maravilhosa que Cristo motivada por seu amor. Sentir que somos verdadeiramente amados por Deus é a chave para aceitar o desafio de viver como ressuscitados. Significa que viveremos para ser da vida em Jesus. Chamada a ser depositária da graça e do amor de Deus, a Igreja é corpo vivo do Senhor ressurreto e caminha espalhando esse amor=salvação. A Palavra de Deus assegura que, pela graça e amor de Deus, não há condenação para quem vive no Espírito do Messias Jesus. É maravilhoso pensar que não podemos morrer e, que, aconteça o que acontecer ao corpo, sempre e sempre viveremos. Isto nós temos como certo em nossos corações porque Jesus ressuscitou.

Vamos lembrar que o maior sinal da nossa fé é uma cruz vazia, um túmulo vazio. “Ele não está aqui, mas ressuscitou!” Que notícia extraordinária! A maior e melhor de todos os tempos!

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