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UM COSTUME DE JESUS

Marcos 1.21,22 Depois de percorrer vários lugares da orla marítima, ocasião em que convocou para que O seguissem Simão e André, Tiago e João (Mc 1.16-20), Jesus e os Seus discípulos entraram em Cafarnaum. No primeiro dia de sábado, já foi “ensinar na sinagoga” — instituição que servia de lugar de culto, escola e tribunal. Lucas, descrevendo a pregação que Jesus fez na sinagoga de Nazaré, registra que era costume de Jesus ir à sinagoga no dia de sábado (Lc 4.16). É importante perceber este fato, principalmente, numa época como a nossa, em que até grupos evangélicos existem que menosprezam a frequência ao culto público. Jesus, o Senhor de todos, não só não menosprezou a participação nos serviços religiosos do Seu tempo na terra, como formou o hábito de frequentá-los. O costume de Jesus que estamos acentuando aqui é exatamente o oposto do costume de alguns nos dias apostólicos, os quais tinham o mau costume condenado pela Palavra de Deus: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns...” (Hb 10.25). Porque Jesus tinha o costume de frequentar a sinagoga, os dirigentes davam-lhe oportunidade para ler e expor a Escritura. Foi o que fez, por exemplo, em Nazaré, quando, com base na profecia messiânica de Isaías (61.1,2), Jesus expôs o Seu programa de ação (Lc 4.16-21). Também foi o que fez em Cafarnaum, segundo a passagem de Marcos 1.21. É fácil encontrar pessoas dispostas a dar lições sobre sermões, caráter cristão, culto e outras coisas mais da vida e missão da igreja, mas elas, muitas vezes, não participam das reuniões e cultos. Que autoridade gente assim tem para ensinar sobre a vida cristã prática? Primeiro, vamos aprender de Jesus e adotar o seu costume de frequentar o local de culto e de estudo bíblico de sua Igreja. “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25).

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