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Os 160 anos do Presbiterianismo Brasileiro

Dia 12 de agosto é Dia do Presbiterianismo no Brasil. Há 160 anos chegava ao Brasil, o missionário Ashebel Green Simonton, que bem poderíamos denominar de pai do presbiterianismo brasileiro. Pena que muitos de seus filhos na fé desconhecem a história desse pioneiro da presença efetiva da fé bíblica e reformada no Brasil.

A história de nossa Igreja começa com a Reforma religiosa iniciada no Século XVI por Lutero, na Alemanha, e João Calvino, na cidade de Genebra. O crescimento das igrejas calvinistas foi muito grande. Espalharam-se por vários países da Europa. Finalmente, seguidores de Calvino vieram para a América do Norte.

Nos Estados Unidos, o presbiterianismo cresceu muito. No ano de 1706, foi organizado o primeiro Presbitério. Dez anos depois, em 1716, foi organizado o primeiro Sínodo. E, em 1789, foi instalada a Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana.

A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos desenvolveu uma preocupação missionária. Assim, acabou enviando missionários para vários países do mundo, entre os quais o Brasil.

Foi no dia 12 de agosto de 1859 que desembarcou no Rio de Janeiro o Rev. Ashbel Green Simonton. Tinha ele, então, somente 26 anos de idade. Nem sabia falar português. O trabalho desse jovem pastor foi notável. É difícil expô-lo todo em poucas linhas. Deixemos que alguns fatos falem por si:

- 1863 - Simonton organizou a Primeira Igreja Presbiterana do Rio de Janeiro;

- 1864 - Foi fundado o primeiro jornal evangélico, chamado “A Imprensa Evangélica”, que foi sucedido, mais tarde, pelo “O ESTANDARTE”;

- 1865 - Foi organizada a Primeira Igreja Presbiteriana de São Paulo, pelo cunhado do Rev. Simonton, Rev. Alexander Latimer Blackford;

- 1865 - Organizou-se o primeiro Presbitério brasileiro.

- 1867 - Com apenas 34 anos de idade, Simonton morreu e foi sepultado na cidade de São Paulo.

Portanto, devemos a Simonton a implantação do Presbiterianismo no Brasil. Ele plantou uma pequena árvore que deveria crescer e dar muitos frutos. Antes ainda de completar um mês de sua chegada, Simonton escreveu em seu Diário: “Sinto-me encorajado pelo aspecto das coisas e esperançoso com o futuro. Existem indicações de que um caminho está sendo aberto aqui para o Evangelho”.

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