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Uma cadeira para Deus

“Em sua presunção o ímpio não o busca; não há lugar para Deus em nenhum dos seus planos” (Salmo 10.4)

Há cadeiras para todo mundo: para a mulher grávida, para o idoso, para o mutilado de guerra, para o senador fulano de tal, para o homem endinheirado. Mas não há cadeira para Deus.

O salmista chama a atenção para esse problema: “Não há lugar para Deus em nenhum dos seus planos” (Sl 10.4). Ele se refere aos ímpios em sua arrogância, em sua presunção.

De fato, ao nascer em Belém da Judéia, Jesus foi colocado numa manjedoura “porque não havia lugar para eles [José e Maria] na hospedaria” (Lc 2.7). Tanto Mateus como Lucas registram esse doloroso desabafo de Jesus: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Mt 8.20). A mais nostálgica informação do Evangelho é que Jesus “veio para o que era seu, mas o seus não o receberam” (Jo 1.11).

Em nenhum dos bancos da igreja de Laodicéia havia lugar para Jesus. Do lado de fora, o Senhor reclamava: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém [do lado de dentro] ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3.20).

Precisamos colocar uma cadeira para Jesus na nave do Templo. Uma das cadeiras do púlpito tem de ser reservada para Ele. Precisamos colocar uma cadeira para Deus em nossos sonhos, em nossos planos, em nossa agenda, em nossa caminhada, em nosso lar. É uma falta de educação muito grande deixa-lo do lado de fora!

(Livro: Refeições diárias com os Salmos. Ed. Ultimato, 2003, p. 31)

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